02/03/2011 17:01

Tudo muda quando a pontuação é falha ou ausente

 

 

 

Em qualquer tipo de texto, é de suma importância o uso adequado da pontuação. Note que até mesmo quando falamos, devemos usar a entonação e ritmo adequados para que possamos ser compreendidos, a fim de passarmos a real intenção que temos no ato da fala.

Frases que escrevemos ou falamos sem as pontuarmos corretamente, corre-se o risco de não haver entendimento do assunto, talvez até mal-entendidos, ambiguidades ou confusão. Por isto, as vírgulas, que são a pausa que damos ao falar; os pontos; os travessões quando num discurso em que há um ou mais personagens; o ponto e vírgula, numa pausa maior do que a vírgula; as reticências (três pontinhos) que muita gente gosta de usar, mas poucos sabem a maneira correta, e etc. Tudo isto requer prática, é claro, e o estudo destes recursos linguísticos tão essenciais para que um texto seja claro e coeso.

A seguir, alguns exemplos do mal uso das vírgulas e também de sua ausência:

  • Não vou a Curitiba (Se o sujeito quer ir a Curitiba, neste caso, precisa colocar a vírgula depois do advérbio de negação). Assim: "Não, vou a Curitiba".
  • Carolina faz trabalho, cansativo, seu irmão também (Neste caso, a vírgula está mal empregada, pois acarreta confusão quanto ao uso do adjetivo "cansativo". O ideal seria: "Carolina faz trabalho cansativo; seu irmão também." Com um ponto e vírgula, já que sentimos que a pausa é bem maior.

Agora veja e perceba que dependendo do sinal de pontuação, uma frase muda de significado:

  1. Meu relógio sumiu? Não! está na gaveta.
  2. Meu relógio sumiu. Não está na gaveta?
  3. Meu relógio sumiu não, está na gaveta!
  4. Meu relógio sumiu? Não está na gaveta?
  5. Meu relógio sumiu, não está na gaveta.

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