Tudo muda quando a pontuação é falha ou ausente
Em qualquer tipo de texto, é de suma importância o uso adequado da pontuação. Note que até mesmo quando falamos, devemos usar a entonação e ritmo adequados para que possamos ser compreendidos, a fim de passarmos a real intenção que temos no ato da fala.
Frases que escrevemos ou falamos sem as pontuarmos corretamente, corre-se o risco de não haver entendimento do assunto, talvez até mal-entendidos, ambiguidades ou confusão. Por isto, as vírgulas, que são a pausa que damos ao falar; os pontos; os travessões quando num discurso em que há um ou mais personagens; o ponto e vírgula, numa pausa maior do que a vírgula; as reticências (três pontinhos) que muita gente gosta de usar, mas poucos sabem a maneira correta, e etc. Tudo isto requer prática, é claro, e o estudo destes recursos linguísticos tão essenciais para que um texto seja claro e coeso.
A seguir, alguns exemplos do mal uso das vírgulas e também de sua ausência:
- Não vou a Curitiba (Se o sujeito quer ir a Curitiba, neste caso, precisa colocar a vírgula depois do advérbio de negação). Assim: "Não, vou a Curitiba".
- Carolina faz trabalho, cansativo, seu irmão também (Neste caso, a vírgula está mal empregada, pois acarreta confusão quanto ao uso do adjetivo "cansativo". O ideal seria: "Carolina faz trabalho cansativo; seu irmão também." Com um ponto e vírgula, já que sentimos que a pausa é bem maior.
Agora veja e perceba que dependendo do sinal de pontuação, uma frase muda de significado:
- Meu relógio sumiu? Não! está na gaveta.
- Meu relógio sumiu. Não está na gaveta?
- Meu relógio sumiu não, está na gaveta!
- Meu relógio sumiu? Não está na gaveta?
- Meu relógio sumiu, não está na gaveta.
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